Estudo Surpreendente Descobre Que Crianças Vacinadas Têm 170% Mais Risco de Autismo

Estudo Surpreendente Descobre Que Crianças Vacinadas Têm 170% Mais Risco de Autismo

Um estudo revisado por pares também revelou que crianças vacinadas têm 212% mais chance de desenvolver outros distúrbios neurodesenvolvimentais, incluindo TDAH, epilepsia/crises, inflamação cerebral, distúrbios de tique e de aprendizado.

 

De acordo com um novo estudo revisado por pares, crianças vacinadas têm 170% mais chances de serem diagnosticadas com autismo em comparação com crianças não vacinadas. Além disso, o estudo revelou que as crianças vacinadas têm 212% mais probabilidade de desenvolver uma série de outros distúrbios neurodesenvolvimentais, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), epilepsia/crises, inflamação cerebral, distúrbios de tique e de aprendizado.

O estudo, que analisou 47.155 crianças de 9 anos de idade inscritas no programa Medicaid da Flórida desde o nascimento, foi publicado no dia 23 de janeiro na revista Science, Public Health Policy and the Law.

Karl Jablonowski, Ph.D., cientista sênior de pesquisa da Children’s Health Defense, comentou que o estudo "não pode ser ignorado pela solidez de seus métodos". Ele destacou que os riscos associados às doenças graves na infância são "surpreendentes".

Hipóteses dos Autores:

Os autores do estudo, Anthony R. Mawson e Binu Jacob, do Chalfont Research Institute, localizado no Mississippi, levantaram as seguintes hipóteses:

  • A vacinação infantil está associada ao autismo e a outros distúrbios neurodesenvolvimentais.
  • O aumento do número de vacinas administradas leva a um risco maior de autismo.
  • Bebês prematuros vacinados têm mais risco de distúrbios neurodesenvolvimentais do que os bebês prematuros não vacinados.

O estudo confirmou essas hipóteses.

Resultados do Estudo:

Os resultados indicaram que, de acordo com todas as métricas analisadas, as crianças vacinadas apresentaram uma taxa mais alta de distúrbios neurodesenvolvimentais em comparação com aquelas que não foram vacinadas. Veja os principais achados:

  • Risco relativo: O risco de desenvolver um distúrbio neurodesenvolvimental aumentou à medida que o número de visitas ao médico que incluíam vacinação aumentava. Crianças com apenas uma visita de vacinação tinham 1,7 vezes mais chances de serem diagnosticadas com autismo em comparação com aquelas não vacinadas.
  • Crianças com 11 ou mais visitas de vacinação tinham 340% mais chances de serem diagnosticadas com autismo do que as crianças não vacinadas e 89% mais chances em comparação com as que tiveram apenas uma visita de vacinação.
  • Bebês prematuros vacinados eram 258% mais propensos a serem diagnosticados com pelo menos um distúrbio neurodesenvolvimental, comparados aos bebês prematuros não vacinados. Quase 40% das crianças prematuras vacinadas foram diagnosticadas com algum distúrbio desse tipo, enquanto 15,7% das não vacinadas foram diagnosticadas.
  • Crianças vacinadas tinham 419% mais chances de serem diagnosticadas com encefalopatia (inflamação cerebral), 525% mais chances de desenvolver distúrbios de tique e 581% mais chances de ter algum transtorno de aprendizagem, em comparação com as crianças não vacinadas.
  • Entre as crianças prematuras vacinadas, o risco de inflamação cerebral e de distúrbios de aprendizagem aumentava 612% e 884%, respectivamente.

Consequências da Vacinação na Infância:

A autora e bióloga Christina Parks, Ph.D., afirmou que, embora a conexão entre a vacinação e o autismo tenha sido uma preocupação grave para muitos pais, o estudo deixa claro que, mesmo na ausência de um diagnóstico de autismo, os cérebros das crianças estão sendo danificados.

A prevalência de autismo aumentou de 1 em 1.000 crianças na década de 1990 para 1 em 36, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Os autores do estudo observaram que esse aumento é frequentemente atribuído a uma maior conscientização sobre os sintomas relacionados ao autismo e a uma maior exposição a produtos químicos tóxicos. No entanto, eles sugerem que o calendário de vacinação infantil pode ser um fator-chave por trás do aumento acentuado dos diagnósticos de autismo.

O estudo ainda aponta que o número de vacinas incluídas no calendário de vacinação infantil dos EUA aumentou quase três vezes em comparação com o calendário de 1983.

A Necessidade de Revisão do Calendário de Vacinação

De acordo com os autores, o impacto das vacinas sobre as crianças prematuras não foi suficientemente investigado. A pesquisa também observou que, enquanto os estudos costumam tentar associar taxas crescentes de autismo a vacinas específicas, há uma escassez de pesquisa sobre uma possível ligação entre o calendário cumulativo de vacinas e o autismo.

O estudo enfatizou que há uma necessidade urgente de pesquisas para identificar mecanismos biológicos e potenciais relações causais entre vacinas individuais, combinações de vacinas e outros fatores associados a distúrbios neurodesenvolvimentais.

Conclusão

O estudo sugere que o atual "hiper-calendário de vacinação do CDC" precisa de uma revisão completa. Os autores também alertam que os aumentos na taxa de autismo e doenças crônicas podem estar relacionados a esse aumento no número de vacinas administradas.

Hulscher, epidemiologista, afirmou que os resultados do estudo "justificam um estudo mais aprofundado pela nova administração dos EUA". O estudo também aponta que, em casos específicos, como bebês prematuros não vacinados, a chance de desenvolver distúrbios neurodesenvolvimentais não aumenta quando comparado aos bebês nascidos a termo.

Os pais, especialmente os de bebês prematuros, podem achar esses achados mais confortantes, mas ainda assim, a escolha dos pais sobre a vacinação continua sendo uma questão fundamental.

Fonte:TheDefender